Comparación de la eficacia de dos desinfectantes sobre microorganismos frecuentes en superficies en contacto con alimentos

Abstract

Conventional chemical disinfectants, although effective, are toxic to people and the environment, and their continuous use can promote the emergence of microbial resistance. In this context, the formulation of disinfectants from plant extracts and essential oils, taking advantage of Amazonian biodiversity, emerges as a promising alternative. This study evaluated the ethanolic extract of Chamaesyce thymifolia (L.) Millsp. as a natural disinfectant against bacteria, comparing its efficacy with sodium hypochlorite on food-contact surfaces. Preliminary antibacterial activity was assessed by disk diffusion, minimum inhibitory concentration (MIC), and minimum bactericidal concentration (MBC) against 8 bacterial strains at different concentrations. The disinfectant efficacy of the extract and sodium hypochlorite was evaluated using quantitative suspension tests (dilution-neutralization) and non-porous surface tests (stainless steel), at various concentrations, contact times, conditions (dirty and clean), and at room working temperature against Staphylococcus aureus and Enterococcus hirae. Disk diffusion results showed sensitive and moderate susceptibility for Salmonella Typhimurium, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococcus faecalis, and Enterococcus hirae. The MIC demonstrated moderate activity, and MBC values of 4 and 8 mg/mL for Staphylococcus aureus and Enterococcus hirae, respectively. In the disinfectant evaluation, the extract achieved a logarithmic reduction of 3 to 4 cycles in the suspension test and 4 to 5 on stainless steel surfaces against Staphylococcus aureus and Enterococcus hirae, while sodium hypochlorite reached 7.47 logarithmic reductions. In conclusion, the ethanolic extract of Chamaesyce thymifolia has potential as a natural disinfectant for food-contact surfaces, although its efficacy is lower compared to sodium hypochlorite.Los desinfectantes químicos convencionales, aunque eficaces, son tóxicos para las personas y el medio ambiente y su uso continuo puede promover la aparición de resistencia microbiana. En este contexto, la formulación de desinfectantes a partir de extractos y aceites esenciales de plantas aprovechando la biodiversidad amazónica, emerge como una alternativa prometedora. Este estudio evaluó el extracto etanólico de Chamaesyce thymifolia (L.) Millsp. como desinfectante natural contra bacterias, comparando su eficacia con el hipoclorito sódico en superficies en contacto con alimentos. La actividad antibacteriana preliminar se realizó por disco difusión, concentración mínima inhibitoria y concentración mínima bactericida contra 8 cepas bacterianas a diferentes concentraciones. La eficacia desinfectante del extracto y del hipoclorito de sodio, se evaluó mediante las pruebas de suspensión cuantitativa (dilución-neutralización) y de superficies no porosas (acero inoxidable), a variadas concentraciones, tiempos de contacto, condiciones (sucio y limpio) a temperatura ambiente de trabajo contra Staphylococcus aureus y Entrococcus hirae. Los resultados en disco difusión revelan susceptibilidad sensible y moderada para Salmonella Typhimurium, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococus faecalis y Enterococcus hirae. La CMI demostró una actividad moderada, y valores de CMB de 4 y 8 mg/mL para Staphylococcus aureus y Entrococcus hirae respectivamente. En la evaluación desinfectante, el extracto logró una reducción logarítmica de 3 a 4 ciclos en la prueba de suspensión y de 4 a 5 en superficies de acero inoxidable contra Staphylococcus aureus y Entrococcus hirae, mientras que el hipoclorito de sodio alcanzó 7.47 reducciones logarítmicas. En conclusión, el extracto etanólico de Chamaesyce thymifolia tiene potencial como desinfectante natural para superficies en contacto con alimentos, aunque su eficacia es menor en comparación con el hipoclorito de sodio.Desinfetantes químicos convencionais, embora eficazes, são tóxicos para as pessoas e para o meio ambiente, e seu uso contínuo pode promover o surgimento de resistência microbiana. Neste contexto, a formulação de desinfetantes a partir de extratos e óleos essenciais de plantas, aproveitando a biodiversidade amazônica, surge como uma alternativa promissora. Este estudo avaliou o extrato etanólico de Chamaesyce thymifolia (L.) Millsp. como desinfetante natural contra bactérias, comparando sua eficácia com o hipoclorito de sódio em superfícies em contato com alimentos. A atividade antibacteriana preliminar foi realizada por disco difusão, concentração mínima inibitória e concentração mínima bactericida contra 8 cepas bacterianas em diferentes concentrações. A eficácia desinfetante do extrato e do hipoclorito de sódio foi avaliada mediante os testes de suspensão quantitativa (diluição neutralização) e de superfícies não porosas (aço inoxidável), em variadas concentrações, tempos de contato, condições (sujo e limpo) à temperatura ambiente de trabalho contra Staphylococcus aureus e Enterococcus hirae. Os resultados em disco difusão revelam susceptibilidade sensível e moderada para Salmonella Typhimurium, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Enterococcus faecalis e Enterococcus hirae. A CMI demonstrou uma atividade moderada, e valores de CMB de 4 e 8 mg/mL para Staphylococcus aureus e Enterococcus hirae, respectivamente. Na avaliação desinfetante, o extrato logrou uma redução logarítmica de 3 a 4 ciclos na prova de suspensão e de 4 a 5 em superfícies de aço inoxidável contra Staphylococcus aureus e Enterococcus hirae, enquanto o hipoclorito de sódio alcançou 7,47 reduções logarítmicas. Em conclusão, o extrato etanólico de Chamaesyce thymifolia tem potencial como desinfetante natural para superfícies em contato com alimentos, ainda que sua eficácia seja menor em comparação com o hipoclorito de sódio.